segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Doentes raros estão menos sozinhos

ORPHANET é um portal dedicado a doenças genéticas raras, que aglomera quase toda a informação existente sobre o tema. É lançado  agora em língua portuguesa e conta apoiar doentes espalhados por todo o mundo lusófono. É uma iniciativa europeia que em Portugal constituirá uma ferramenta base do Plano Nacional das Doenças Raras.
A equipa portuguesa envolvida no desenvolvimento deste projecto, numa parceria entre o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC ), acredita que “a nova ferramenta facilitará a vida a inúmeros doentes, médicos, cientistas e associações”.


Na semana em que iniciam uma série de iniciativas que antecedem as comemorações do Dia das Doenças Raras, a nível internacional, a ORPHANET lança a versão portuguesa do portal com informação sobre 6.500 doenças que afectam 25 a 30 milhões de europeus.
O site é dedicado a “doenças raras e a medicamentos órfãos”, como explica Jorge Sequeiros, coordenador nacional do projecto, professor de genética médica do ICBAS e investigador no IBMC. O termo “medicamentos órfãos” resulta do facto destas doenças serem negligenciadas pela indústria farmacêutica. Como individualmente cada doença afecta poucas pessoas, não são vistas pelos investidores como uma fonte de potencial negócio, inviabilizando a produção de novos medicamentos.
Quando existe interesse por parte da indústria nesse desenvolvimento, o medicamento assume um “custo de tal ordem incomportável que o apoio do Estado é imprescindível”, afirma Jorge Pinto Basto, outro elemento da equipa da ORPHANET-Portugal e também professor do ICBAS e médico geneticista do GCPP.
 Outro problema é a própria identificação da doenças já que, ao serem tão únicas e raras,“é difícil encontrar especialistas que facilmente encaminhem os doentes para diagnósticos concretos ou acompanhamento especializado”, continua. Por isso, e porque os efeitos destas doenças são frequentemente avassaladores para os portadores e familiares, ter acesso a informação sobre a forma como funcionam, como melhorar a qualidade de vida, ou como evitar passar à descendência são ferramentas que podem apoiar os cidadãos lusófonos afectados no seu dia-a-dia.
Ao aglomerar informação básica e prática sobre problemas raros e sintomas, ou onde se pode encontrar e dialogar com especialistas, ter acesso a aconselhamento genético, clínicas de rastreio ou mesmo potenciais terapias e a ensaios clínicos, o portal põe à disposição todos estes dados.
O portal conta com vários parceiros, entre os quais a Organização Mundial de Saúde, a OCDE e o European Science Foundation, que atestam a pertinência, dimensão e credibilidade da informação contida. Com 20 mil visitas diárias e cibernautas dos cinco continentes, o ORPHANET tem servido de apoio não só aos doentes e público em geral, mas também às comunidades médica e científica.

In: Ciências Hoje

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estações do ano

No J.I. da Sr.ª do Monte, estivemos a aprender a distinguir as estações do ano. A Ana teve apoio individualizado da professora de Educação Especial na realização desta actividade tão interessante e que, na realidade, não necessita de recursos materiais especiais:
1. Dividir uma folha do caderno em quatro partes
2. Pedir que a criança desenhe o tronco de uma árvore em cada parte  
3. Apresentar-lhe um modelo para copiar e orientá-la verbalmente  no desenho de folhas, flores e frutos, de acordo com as estações do ano


4. Recortar o nome das estações do ano
5. Colar o nome das estações na árvore correspondente, a partir da compreensão de instruções verbais
A Ana está de parabéns pois conseguiu manter a atenção e terminar a tarefa proposta! 
Objectivos da actividade: conhecer as estações do ano, relatar acontecimentos vividos em sequência, organizar, em sequência, as estações do ano, estar sentada e atenta para compreender instruções, realizar a a tarefa sem se perder com estímulos irrelevantes, finalizar a tarefa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Uma reflexão sobre...

Nome do Recurso: Centro Virtual do Instituto Camões- Área Aprender- A ouvir
Breve descrição: As actividades, de nível inicial, intermédio e avançado, estão organizadas por níveis de dificuldade com exercícios para treino de reconhecimento de palavras e números, exercícios de compreensão oral a partir de situações práticas do quotidiano e a partir de contos de autores portugueses.
Pontos Fortes: Permite verificar as respostas e reiniciar os exercícios; permite aceder à transcrição dos textos (audição + leitura). No nível inicial, há a possibilidade de adequação ao nível de competência linguística do utilizador (níveis de dificuldade) e permite realizar exercícios de articulação, memorização/sequenciação. No nível intermédio, permite assinalar as respostas correctas enquanto a gravação decorre.
Pontos Fracos: As gravações são, na minha opinião, pouco apelativas e demasiado longas, usando-se um tom arrastado e monocórdico. Em termos de conteúdo, faz-se uso de textos demasiado longos, palavras difíceis de pronunciar, assim como de palavras difíceis ao nível do significado: "blindado", "bloqueio", "clandestino", "crédulo", difíceis de explicar a uma criança pequena ou com dificuldades de aprendizagem. A navegação não é, na minha opinião, visualmente agradável e torna-se até um pouco confusa.
O que pode ser trabalhado: A atenção, a memória auditiva, o raciocínio, a sequenciação, a leitura (nível intermédio) e a escrita (nível avançado).
Observações: Poderia fornecer ao utilizador outro reforço positivo, em vez do simples "tente outra vez". No nível avançado, a pontuação que é dada ao desempenho do utilizador pode ser considerado um factor de entusiasmo e estímulo para continuar.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um coração de S. Valentim encanastrado


O Gabriel do 1º ano da E.B. 1 da Póvoa fez um coração de S. Valentim para decorar a porta da sua sala. Apresentamos os diversos passos da actividade.

1. Sobrepor duas folhas de alumínio de duas cores e recortar conforme a imagem
2. Explicar à criança que as três tiras das duas figuras terão de ser  encanastradas 
3. Movimento das tiras: por cima, por baixo, por cima, por baixo...
4. As pontas poderão ser dobradas, coladas ou cortadas, como se preferir



Uma aplicação diferente destes corações encanastrados:

Trabalho do J.P. da E.B. 1 do Pinheiro
Trabalho do António da mesma escola
Parabéns a todos pelo empenho!

Objectivos da actividade: estimular a atenção/concentração, contribuir para a adesão à tarefa, a partir do leque de interesses da criança, promover o desenvolvimento da motricidade fina da mão, estimular a aquisição de conceitos básicos e a aquisição de competências de comunicação expressiva e compreensiva.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Bonecas de Papel

A minha amiga Alice enviou-me recentemente estes materiais que fazem o encanto de qualquer criança. Agradeço-lhe desde já ter-me recordado a minha infância. Lembro-me de recortar estas bonecas e as suas roupas de papel e de as vestir consoante a ocasião o exigia. 

 Objectivos da Actividade: estimular a atenção/concentração, contribuir para a adesão à tarefa, a partir do leque de interesses da criança, promover o desenvolvimento da motricidade fina da mão, estimular para a aquisição de conceitos básicos e potenciar a aquisição de competências para a realização de uma tarefa (organizar o espaço e o material necessário e aprender a gerir o tempo necessário à sua concretização).

Já aqui mostrei actividades deste género e como as crianças aderem com entusiasmo resolvi partilhá-las convosco. Podem encontrar estes recursos neste blogue em Recursos e Moradas também Especiais com a etiqueta Bonecas de Papel 1,2,3.






“… de pequenino se torce o pepino…”

Passo a passo
As regras de boa educação não se aprendem de um dia para o outro. São um processo de vivência e interiorização de conceitos. A partir dos dois anos, pode ensinar ao seu filho como se deve comportar socialmente, mas ao longo da sua infância terá de relembrar-lho, vezes sem conta, sem lhe exigir um cumprimento rígido, nem se zangar com ele porque, de vez em quando, as esquece e faz uma “asneira” ou não se comportou como deveria.
Nunca utilize a chantagem para que as cumpra, para que ele não encare a educação como um meio de alcançar um determinado fim.
"Se te portares bem em casa dos avós, e os cumprimentares como te ensinei, quando sairmos, compro-te aquele carrinho que pediste....". Muitos pais prometem “prendas ” a todo o momento (especialmente se o comportamento habitual da criança os deixa embaraçados). Deste modo, qualquer criança pode passar a interiorizar o conceito de que “se me portar bem, recebo uma recompensa”, quando deveria interiorizar "tenho de me portar bem e fazer o que os meus pais me ensinaram".

E, se os pais não devem utilizar a chantagem ou as promessas para conseguirem que a criança cumpra algumas das regras sociais, também não devem utilizar as ameaças como método educativo. O termo “senão...” cria nelas uma sensação de insegurança. Muitos pais utilizam-no habitualmente e disso são exemplos as ameaças: "senão comeres tudo, não te levantas da mesa hoje." ou "Vê se dormes depressa, senão...!" ou ainda "dá já um beijinho à avó, senão...".
 Ensinar pelo exemplo
As crianças aprendem pela imitação. Se em sua casa o seu filho não tiver referências para “copiar” a amabilidade ou a boa educação, será difícil a sua imposição, visto não ter elementos de referência.
Se observar que o seu pai não diz obrigado quando lhe oferecem alguma coisa, porque será que ele que é pequeno terá de o fazer? Se a sua mãe quando pede uma coisa à empregada não diz " Por favor, traga-me um copo de água" ou "Obrigada" quando esta lho traz, porque deve ele ter de fazê-lo?
As crianças observam e tornam os exemplos como conduta a seguir, por isso, quando são confrontadas com uma situação diferente das suas referências, podem não aceitá-la e mostrar-se surpreendidas.
Os bons modos dependem de duas regras básicas:
1º - Das regras que lhe são “impostas”;
2º - Do que observam no dia-a-dia com os seus modelos (em casa com os pais e no infantário com os educadores).

Regras de boa educação


O suporte visual é certamente um facilitador da aprendizagem de regras de boa educação e de convivência. Poderá fazer download de diversas imagens ilustrativas de regras a seguir.



Caso queira fazer download do arquivo completo clique aqui

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As recompensas também educam

Recompensar a criança por aquilo que fez bem é um acto natural e desejável. A criança, para além da satisfação própria do dever cumprido, tem a gratificação adicional de um prémio oferecido pelos pais, em sinal do seu apreço pelo cumprimento de determinado objectivo. O problema está na forma e no conteúdo desse prémio.

No entanto, existem, claro, outras formas de recompensar a criança pelos seus esforços de corresponder às expectativas dos pais. 
Uma delas é a recompensa social que envolve, para além da atenção e dos estímulos verbais, como o encorajamento e o elogio, o contacto físico (quem não gosta de um abraço, um beijo ou uma carícia?) ou o envolvimento em actividades que são do gosto da criança após um comportamento adequado, como um jogo, ler uma história, fazer um passeio a pé ou de bicicleta, desenhar ou fazer construções em barro ou plasticina. 
As recompensas deste tipo são muito gratificantes para as crianças e também para os pais, pois, além de cumprirem o seu objectivo, de premiar um comportamento adequado, estreitam a relação entre pais e filhos ao estimular a brincadeira em conjunto. 
A principal recompensa que uma criança pode ter é a atenção, o encorajamento e o elogio dos pais. Nada é tão forte e tão estimulante a curto, médio e longo prazo, como a aprovação das suas atitudes pelos pais. Esta é a recompensa que deve ser usada com maior frequência, superando qualquer outra.


Por: Pediatra Paulo Oom

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Percepção Visual: recursos gratuitos

Autoria:José Bustillo Rendón
Sistema operativo: Cualquiera
Ciclo: Jardim de Infância, 1º Ciclo, Educação Especial
Tipo de Recurso: Gratuito
Língua: Castelhano

Destinado à estimulação da capacidade de atenção, este é um recurso que complementa as actividades realizadas em sala de aula, servindo de reforço a alunos com diversas dificuldades ou com necessidades educativas especiais.De cariz lúdica, é um recurso com uma evidente intencionalidade educativa.

Objectivos: Motivar os alunos através de actividades atractivas, com uma elevada componente visual e possibilidade de interacção; desenvolver as capacidades da atenção, tais como: diferenciar, comparar, localizar, seleccionar, identificar e manter o contacto visual; activar processos mentais que relacionam os estímulos recebidos (reconhecimento e discriminação) e a interpretação dos mesmos; desenvolver a coordenação óculo-motora; reconhecer e discriminar figuras, cores e noções espaciais; estimular a capacidade de memorizar estímulos visuais.
Vantagens: A existência de fichas de trabalho personalizáveis a imprimir.
Descrição: Este programa está dividido em quatro actividades no âmbito da Percepção Visual, tais como as cores, a memória visual, a orientação espacial e as formas.
Onde o pode encontrar: Neste blogue, em Recursos e Moradas também Especiais com a etiqueta Jogo Memória Visual 1 e 2.